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Ministério das Comunicações vai avançar no letramento digital para reduzir desigualdades digitais no Brasil
Quinta, 07 de Novembro de 2024

Ministério das Comunicações vai avançar no letramento digital para reduzir desigualdades digitais no Brasil

Secretário das Telecomunicações, Hermano Tercius, representou a pasta e falou sobre os desafios da inclusão digital em evento dos 50 anos da Telebrasil

O Ministério das Comunicações destacou nesta quarta-feira (6), último dia de eventos em comemoração aos 50 anos do Telebrasil, em Brasília (DF), a meta de avançar nos indicadores de letramento digital para que todos os brasileiros sejam inseridos no ecossistema digital e saibam fazer uso amplo da internet, como acesso a serviços públicos e privados, envio de e-mail e compras on-line.

Representando o Ministério das Comunicações no painel “O novo ecossistema digital: tendências e desafios”, o secretário das Telecomunicações, Hermano Tercius, explicou que o Brasil tem hoje uma lacuna de 10% de pessoas que não usam internet por falta de habilidade e 70% com acesso precário, por não possuírem nem um nível básico de letramento digital.

Para o secretário, a qualificação tecnológica não pode ser uma tarefa apenas do setor de telecomunicações. As big techs são beneficiadas pelo mundo digital e precisam participar de projetos com essa finalidade. Tercius ainda disse que a pasta tem mantido conversas com as gigantes de tecnologia para lançar projetos de inclusão e letramento pelo País.

“Temos discutido não só com as big techs, como os fornecedores de equipamentos eletrônicos aqui presentes, além das empresas de telecomunicações e da própria Anatel, a criação de um plano amplo de letramento digital com a própria Anatel para darmos um salto de inclusão digital, não só para o percentual sem acesso à internet, como aos que têm letramento, mas ainda de forma precária. Temos que trazer esses atores para dentro do ecossistema digital”, reforçou Hermano Tercius.

Tercius detalhou que o Ministério das Comunicações arrecada com os fundos de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) parte dos valores para cumprir metas de inclusão dos brasileiros no ecossistema digital. Ainda de acordo com o secretário, para saltos maiores, é preciso unir forças e contar com a cooperação de outros entes como as empresas de telecomunicações e as big techs.

Ainda sobre os fundos de arrecadação do Ministério das Comunicações, Hermano Tercius frisou a importância de conseguir converter parte da modalidade reembolsável do Fust, que é o empréstimo concedido às empresas, para a modalidade não reembolsável. Segundo ele, no reembolsável é mais difícil escolher a execução de projeto específico que a pasta deseja.

“A gente tem hoje uma limitação legal. Podemos usar no máximo 50% do fundo na modalidade não-reembolsável. Precisamos inverter isso. Converter 50% ser o mínimo e não o máximo do uso. Assim teremos mais flexibilidade com esse dinheiro e, na prática, escolher o que será feito, direcionar o uso desse recurso para conectar escolas e para financiar essas políticas públicas de maneira mais produtiva”, finalizou Hermano Tercius.

Após o detalhamento do uso dos fundos, foi destacado pelos participantes do painel que a gestão do Fust foi destravada na atual gestão para custeio de projetos importantes de conectividade de norte a sul do Brasil.

Além de Hermano Tercius, William Ivo Zambelli, do Departamento de Política Setorial, também representou o Ministério das Comunicações no painel “Novos desafios de infraestrutura: redes neutras, data centers e redes privativas”.

O Painel Telebrasil completa 50 anos neste mês. O evento é um importante encontro de conectividade e inovação do país, revela tendências e perspectivas que influenciam diretamente na competitividade do mercado de telecomunicações e na vida de todos os brasileiros.

Fonte: Ministério das Comunicações
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