Expectativa: IAB aponta que publicidade em Podcast pode superar a marca de US$500 milhões em 2019
Um artigo da Nielsen, baseado em projeções do IAB, mostra que anunciantes de todos os tipos estão levando a sério a publicidade em podcasts. Para se ter uma ideia, o mercado espera que a publicidade em podcasts ultrapasse a marca de US$500 milhões em 2019, representando um avanço de 65% em apenas dois anos. Familiar à operação do rádio, os podcasts podem representar um complemento fundamental para as operações do setor.
Segundo a Nielsen, um dos benefícios do formato para os anunciantes é a possibilidade estão rastreando ativamente o envolvimento dos ouvintes de podcasts e colhendo os benefícios. "De fato, muitas marcas populares, com até 69% de reconhecimento, para marcas menos conhecidas, com apenas 17% de reconhecimento, estão acompanhando o desempenho de seus anúncios de podcast", destaca o artigo do instituto.
A Nielsen destaque que, dos quase 50 estudos personalizados realizados pelo instituto nos últimos 18 meses nos Estados Unidos, a publicidade em podcast demonstrou que pode influenciar muitas métricas importantes para os anunciantes. "Notavelmente, descobriu-se que a publicidade em podcast aumenta as principais métricas, como conscientização, recall de anúncios, afinidade, recomendação e intenção de compra", destaca a publicação.
O artigo ainda chama a atenção para a percepção do público, onde 64% dos entrevistados concordaram quando perguntaram se achavam que o anúncio se encaixava bem no conteúdo do podcast. "Isso representa uma ótima oportunidade para as marcas encontrarem shows que se conectam com seus públicos-alvo", afirma o artigo da Nielsen, que destaca também a importância que as marcas compreendam como os anúncios são integrados ao conteúdo do programa.
Na tentativa de mostrar mais números e métricas mais avançadas, o podcast vira um importante complemento para o rádio, seja na geração de mais conteúdo, comercialização programática, abrangência de outros públicos que não necessariamente estavam interessados na transmissão ao vivo, entre outras formas de engajamento. O panorama atual também chama a atenção da necessidade de monitorar e se trabalhar o streaming (ao vivo).
Com informações da Nielsen e do IAB
