
Estudo revela impacto do áudio na busca por marcas e destaca potencial subestimado pelos anunciantes
Uma nova pesquisa sugere que os motores de busca podem estar superestimando seu valor, especialmente em relação ao papel que o áudio desempenha em impulsionar ações de consumo mais amplas. O estudo, conduzido pela agência de áudio Oxford Road, revelou que anúncios em áudio geram, em média, 18% do volume de buscas por marcas de seus clientes. Para marcas que investem intensamente no formato, esse percentual pode ultrapassar 40%. Vale ressaltar que o rádio é o responsável pela maior parcela de consumo de áudio com anúncios, liderando com ampla vantagem neste formato de mídia. Acompanhe os destaques do estudo:
Uma nova pesquisa sugere que os motores de busca podem estar superestimando seu valor, especialmente em relação ao papel que o áudio desempenha em impulsionar ações de consumo mais amplas. O estudo, conduzido pela agência de áudio Oxford Road, revelou que anúncios em áudio geram, em média, 18% do volume de buscas por marcas de seus clientes. Para marcas que investem intensamente no formato, esse percentual pode ultrapassar 40%. Vale ressaltar que o rádio é o responsável pela maior parcela de consumo de áudio com anúncios, liderando com ampla vantagem neste formato de mídia. Acompanhe os destaques do estudo:
Investimento contínuo é chave para resultados a longo prazo; Oportunidades são subestimadas pela publicidade
Para os profissionais de marketing, a principal lição do estudo é enxergar o áudio como um investimento de longo prazo, e não apenas uma ferramenta para impulsionar vendas sazonais ou campanhas promocionais. Uma presença consistente em áudio ajuda a preparar o público para agir no momento certo de compra.
No entanto, o estudo aponta que investimentos de longo prazo demais podem apresentar retornos decrescentes, sugerindo que o crescimento adicional tende a ser mais incremental.
Giles Martin, vice-presidente executivo de estratégia da Oxford Road, afirma que os resultados oferecem uma nova perspectiva para os anunciantes, ajudando a preencher lacunas de atribuição, desafiar preconceitos de curto prazo e posicionar o áudio como um impulsionador estratégico do crescimento sustentado.
"Essas descobertas comprovam o que sempre acreditamos: o marketing em áudio não apenas inspira ações nos ouvintes, mas requer uma mentalidade de investimento para colher seus benefícios plenos", diz Martin. "Frequentemente, o volume de atividades em sites é atribuído à busca paga, mas a compreensão equivocada do papel do áudio pode levar a alocações erradas de recursos e limitar o crescimento."
Com base nas descobertas, a Oxford Road recomenda que os profissionais de marketing planejem os efeitos retardados, especialmente para marcas B2B ou com alta consideração, enquanto reconhecem os impactos de longo prazo da publicidade em áudio. A consistência deve ser prioridade, com uma presença contínua no meio.
A agência também sugere que os profissionais ajustem suas estratégias para lidar com os desafios de atribuição no áudio, utilizando ferramentas que mensurem seu impacto global. Além disso, é recomendado otimizar os níveis de investimento para maximizar o volume de buscas sem incorrer em retornos decrescentes.
"Os profissionais de marketing não devem subestimar o papel do áudio em impulsionar tanto o desempenho de curto prazo quanto a disponibilidade mental", reforça Martin. "O aumento na conscientização, recordação, consideração, intenção e credibilidade são medidas que sustentam esse impulso na atividade de busca. As marcas líderes utilizam o áudio estrategicamente em todo o funil, promovendo tráfego de alta intenção no curto prazo, aquisição eficiente de clientes, maior alcance e conscientização, além de estimular a demanda futura."
E por qual razão olhar para lá fora?
O tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.
Com informações da Oxford Road e Inside Radio