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Quinta, 19 de Dezembro de 2024

Estudo aponta que rádio lidera em percepção de expertise em marketing, mas enfrenta desafios na área digital

Ponto de atenção é sobre a necessidade dos vendedores de rádio entenderem melhor o digital

Um levantamento da Borrell Associates, relacionada ao mercado norte-americano, revelou que os representantes de vendas de publicidade no rádio são vistos como os mais experientes em marketing entre os meios tradicionais. Segundo a pesquisa "What Will 2025 Bring?" — baseada em entrevistas com mais de 1.130 compradores de mídia e apresentada em um webinar na última quinta-feira (12) — 36% dos participantes consideram os vendedores de rádio como os mais capacitados em marketing, superando a TV aberta (30%), jornais e TV a cabo (ambos com 25%) e mala direta (21%). Vale ressaltar que há um apelo da indústria de rádio que os vendedores passem cada vez mais a entender e vender ambientes on e offline, de forma híbrida.

A pesquisa também aponta um desafio: os números refletem uma queda em relação ao passado. Em 2021, o rádio liderava com 41%, seguido pela TV aberta (35%), TV a cabo (30%) e jornais (29%). O CEO da Borrell Associates, Gordon Borrell, destacou essa mudança: “Se compararmos com os dados de 2021, houve uma diferença significativa entre os números daquele ano e os mais recentes”.

Outro desafio para os meios tradicionais é a falta de confiança dos anunciantes na capacidade dos representantes de vendas em lidar com o ambiente digital, que é justamente a preocupação de todo o setor, inclusive no Brasil. Apesar disso, a perspectiva para 2025 é positiva para o mercado publicitário local, com 19% das empresas locais afirmando que gastaram mais do que o previsto em publicidade. Destas, 61% justificaram o aumento ao testar novas estratégias, que incluem eventos, patrocínios e até métodos tradicionais como mala direta.

Na avaliação de eficácia, 34% dos anunciantes consideram o rádio "muito ou extremamente eficaz", desempenho similar ao da TV aberta (39%) e da mala direta (37%). Já o marketing por buscadores lidera com 51% de aprovação. Entre as agências, o índice de eficácia do rádio subiu para 38%. 

Essa percepção de eficácia é indicada por empresas especializadas em monitorar e auditar o consumo de mídia. Em outubro passado, por exemplo, o tudoradio.com repercutiu o artigo de Dave Hohman, da Nielsen Audio, onde  afirma que os profissionais de marketing estão constantemente buscando formas de otimizar suas estratégias e entender quais canais geram maior retorno sobre o investimento (ROI). Embora a televisão, o digital e as mídias sociais geralmente recebam mais atenção e verbas, o estudo ressalta que o áudio, especialmente o rádio, é mensurável e apresenta resultados significativos em modelos de mix de marketing (MMM).

Com informações do portal Inside Áudio

Fonte: Tudo Rádio
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