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Empresas brasileiras tiram nota vermelha na adequação à transformação digital
Sexta, 22 de Março de 2019

Empresas brasileiras tiram nota vermelha na adequação à transformação digital

Em uma escala de 0 a 100, as companhias instaladas no Brasil atingiram uma nota média de 46,4 pontos, contra 43,7 na edição anterior

Em uma escala de 0 a 100, as companhias instaladas no Brasil atingiram uma nota média de 46,4 pontos, contra 43,7 na edição anterior. O que demonstra um avanço das companhias em relação ao tema de Transformação da TI nos últimos 12 meses, mas que ainda há um longo caminho a percorrer para que os ambientes tecnológicos acompanhem o ritmo acelerado de digitalização das corporações. Este é o resultado constatado pela segunda edição do estudo IT² - Benchmark da Maturidade da Infraestrutura de TI no Brasil, encomendado para a IDC Brasil, pela Dell Technologies e a Intel. A análise, realizada no quarto trimestre de 2018, avaliou três grandes indicadores essenciais para a maturidade dos ambientes tecnológicos para suportar a transformação digital dos negócios: Processos Internos e Cultura, Automação de Processos e Modernização da Infraestrutura. O levantamento aponta que, a exemplo do ano anterior, a Automação de Processos foi o tema com os resultados mais baixos (média de 35,7 pontos) entre os indicadores. Em seguida aparece a Modernização da Infraestrutura (com 46,3 pontos) e os Processos Internos e Cultura (com 57,2 pontos). "Uma das questões que chama a atenção no estudo deste ano é que as empresas brasileiras apresentaram uma melhora importante na questão da Modernização da Infraestrutura, com crescimento de mais de quatro pontos: saltando de uma média de 42, em 2018, para 46,3 neste ano. Porém, a nota geral, mesmo nesse quesito, continua a ser baixa, pois não atinge nem a média, que seria de 50 pontos", pontua João Bortone, diretor-geral de Vendas de Soluções para Data Center da Dell Technologies no Brasil. Mas há um lado positivo, uma vez que os números mostram que começa a existir uma mudança de comportamento, mais proativo do que reativo na infraestrutura de TI. "Cerca de 40% das empresas ainda seguem com um modelo reativo, no qual só realizam investimentos na atualização ao término de garantia ou contrato, em vez de priorizarem a otimização de workloads. Um cenário que pode gerar gargalos para o negócio, na medida em que os ambientes tecnológicos não estejam preparados para suportar o ritmo de digitalização das empresas", acrescenta o executivo da Dell Technologies. O estudo demonstra que, enquanto as organizações exigem respostas cada vez mais ágeis e flexíveis da TI, muitas empresas têm priorizado tecnologias modernas que atendam a esses requisitos. Como reflexo, 16,8% dos líderes consultados afirmam já utilizar soluções hiperconvergentes, consideradas essenciais para garantir mais agilidade no atendimento a novas demandas na camada de infraestrutura, e outros 14,8% planejam implementar nos próximos 12 a 24 meses. Por outro lado, 30,8% afirmam que não pretendem adotar esse tipo de solução e 21,6% admitem desconhecer o termo hiperconvergência. A boa notícia, por outro lado, é que o levantamento deste ano revela que 67% das companhias planejam aumentar os orçamentos dedicados à segurança da informação em 2019, mantendo assim esse tema como a principal prioridade da área de TI, citada por 31% dos entrevistados. O estudo mostra também que a maior parte das empresas (45%) tem priorizado investimentos em virtualização como parte do caminho para modernização da infraestrutura de TI.

 

Além disso, o levantamento mostra uma desconfiança dos gestores de TI em relação à migração para cloud pública, com só 6% das empresas (contra 7% em 2018) pretendendo ter 100% das cargas de trabalho nesses ambientes em 24 meses. Enquanto cresce (saltou de 38% para 40%) o número de companhias que pretendem não ter qualquer workload em nuvem pública nos próximos dois anos. A segunda edição do estudo IT² - Benchmark da Maturidade da Infraestrutura de TI no Brasil entrevistou 250 profissionais responsáveis pela decisão de compra da infraestrutura de TI de empresas privadas, com mais de 250 funcionários.

 

Fonte: Convergência Digital
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