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Quarta, 03 de Janeiro de 2024

Assim como o rádio, a mídia áudio é resiliente e se adapta às novidades

Tempo dedicado ao áudio aumentou nos últimos anos, mas se manteve estável em uma década

Ao discutir o comportamento de consumo do rádio ao longo dos anos, emergem duas palavras-chave entre a maioria dos analistas: resiliência e adaptação. A resiliência está relacionada à manutenção quase inalterada dos níveis de consumo da plataforma ao longo do tempo, com alterações mínimas em termos de tempo dedicado e alcance. Por outro lado, a adaptação está ligada ao fato de o rádio ter ingressado definitivamente na era digital, permitindo a manutenção desses níveis de consumo. Esse fenômeno também se aplica ao ecossistema mais amplo do áudio. Segundo a Edison Research, ao longo da última década, quase não se observam mudanças no consumo dessa mídia.

Um olhar sobre um período mais curto revela um aumento no consumo de áudio, especialmente de 2019 para cá, ou seja, durante e após a pandemia da covid-19. Nos EUA, o tempo médio de consumo de áudio foi de 3h44min em 2020, o menor nível da última década, para 4h17min em 2022 (o mais alto em uma década) e 4h11min atualmente, próximo do pico desse período de dez anos.

Houve mudanças na maneira de consumir áudio, seja nos EUA ou em outros países, como o Brasil. Isso inclui o avanço de dispositivos conectados e o crescimento no consumo de streaming de rádio, entre outros fatores. No entanto, toda essa evolução impacta diretamente na resiliência do áudio e do rádio, que, em uma análise de longo prazo, apresenta pouca variação na quantidade consumida, o que é visto como positivo pelo mercado.

É difícil pensar em outra palavra além de resiliência”, avalia a Edison Research em seu resumo final do Weekly Insights de 2023. “As fontes de áudio continuam competitivas na disputa pelo tempo das pessoas, apesar da vasta quantidade de opções de vídeo e das mudanças nos hábitos de consumo ao longo do tempo. Os ouvintes norte-americanos acima de 13 anos ainda dedicam mais de um quarto de suas vidas ao consumo de áudio", enfatiza a análise da empresa.

Qual a razão de olhar para lá fora?

tudoradio.com costuma observar esses pontos de curiosidade dos números do rádio internacional para mapear possíveis mudanças de hábitos e a manutenção do consumo de rádio em diferentes países. Assim como ocorreu no ano anterior, periodicamente a redação do portal irá monitorar o desempenho do rádio nos principais mercados do mundo e, é claro, fazendo sempre uma comparação com a situação brasileira. E, como de costume, repercutindo também qualquer número confiável sobre o consumo de rádio no Brasil.

Com informações do portal Inside Radio e Edison Research

Fonte: Tudo Rádio
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